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J.R. Pereira

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Perseguição

11/03/2011 10:51

Que este missivista já é considerado "personna non grata" no metiê editorial e de quadrinhos, disso todos nós sabemos.

Que meu livrinho do Mil Nomes foi praticamente esnobado pelos grandes sites de "divulgação", também. Que tem gente que me odeia, detesta, processa e me lima dos esquemas... Enfim, nada de novo no front.

A novidade está no fato de meu livrinho ter vendido bem.

No começo eu não entendi bem porque sou meio lento pra pensar nessas coisas. Até que a ficha caiu: as redes sociais oferecem a possibilidade de nós, autores, irmos direto ao nossos leitores. Não precisamos de grandes divulgações pois se possuímos várias pessoas ao nosso alcance pelo Orkut, Facebook, Badongo, etc...

Os sites de divulgação se tornam obsoletos.

A obsolescência é a marca desse momento. Pois, com a mídia digital, tornaram-se obsoletos os sites de paparicos, os críticos metidos a besta, as gráficas, editoras, distribuidoras.

Nós, autores, podemos arregimentar leitores e apreciadores de nosso trabalho nas redes sociais. Com eles, podemos explorar a imagem de nossos personagens em produtos como camisetas, pôsteres, agendas. Nos tornamos micro-empresários de nossa própria criação.

Isso, em termos de liberdade criativa, é sensacional. O que pegava era a falta de capital para o investimento em produtos.

Pegava. Eu encontrei sites que oferecem parceria exatamente com os micro-autores; pode-se fazer, inicialmente, camisetas, cujo lucro pode ser reinvestido em pôsteres, por exemplo. Ou cartões postais.

A produção autoral é de fundamental importância se quisermos lançar as bases para novos livros e quadrinhos.

O que complica é o "cabecismo" que permeia os objetivos de uns e outros que se recusam a entender que a parte comercial das produções são importantes ferramentas não só de divulgação mas de manutenção de nossos trabalhos junto à lembrança do público.

Pena que esta visão progressista não seja bem vista e meu trabalho não possa ir adiante em certos nichos, exatamente pela perseguição ideológica (e egóica, pois neguinho por aí não se aguenta de inveja de minha Liberdade, inclusive querendo me jogar na cadeia por ser quem eu sou) ao qual sou submetido.

O engano desse pessoal é achar que eu me importo.

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