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J.R. Pereira

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Meditando...

01/12/2009 10:34

Escrever sobre o Mil Nomes é como estar sempre se divertindo com um brinquedo querido: as vezes eu paro, vou até ali, faço coisas de adulto mas, quando me dá na telha, volto a este meu personagem tão querido e brinco com ele.

O livro está praticamente pronto. Faltam apertar alguns parafusos, especialmente nas páginas de quadrinhos e os brindes, mas, no geral, o livro em si está encerrado.

Só que eu não sou um escritor comum, daqueles que tem tudo a dizer apenas naquele livro e pronto.

É interessante como o amor de um autor pela sua criação não se interrompe. Não sei como funciona a mente dos outros autores mas, no meu caso, eu nunca paro de pensar em situações e eventos derivativos ou mesmo que servem de continuidade ao livro.

Entenda: não se trata de um papo comercial, antevendo uma continuação. Nada disso. É que eu me divirto muito ao contar as histórias de meu personagem. E sempre aparece uma nova idéia, uma nova premissa e que me inspira a dar prosseguimento a tudo.

Durante muito tempo em pensei que um livro fosse o começo e o fim de um ciclo. A história era aquela e, uma hora, ela acabaria.

Hoje eu penso diferente. Percebo que não posso e nem devo me ater a essas convicções antiquadas, a esses moldes bobos de que o livro começa e se encerra nele mesmo.

Pelo contrário, ele pode prosseguir ad infinitum!

O Mil Nomes não tem fim. Ele não terá fim. Pois não precisa ter fim.

Enquanto houver quem queira le-lo e enquanto eu estiver por aqui, sempre haverá algo a dizer do Mil Nomes.

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