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J.R. Pereira

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Arte Conceitual

 

 

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MIL NOMES

ORIGEM

Hector é um menino comum, uma criança qualquer, que está brincando alegremente no quintal de sua casa.

Enquanto viaja em suas aventuras imaginárias, Hector é atraído pela antecipação de uma desgraça!

Ele presencia o impensável: um avião de passageiros cai bem diante de sua casa!

Hector é abraçado pelas chamas incandescentes desse trágico acidente e morre sem a menor chance de resgate.

Porém, isso não encerra sua existência. Pelo contrário!

Hector é projetado para uma região acima e além da Vida. Um lugar estranho misterioso, que poucos conheceram: é o Supra-Mundo!

Hector relembra que se chama Mil Nomes, que possui uma missão: ele é um super-herói, um Agente Espaço-Temporal a serviço de L'os, o Mestre Supremo e Manutentor da Humanidade.

A missão de Mil Nomes é singrar pelo Supra-Mundo e auxiliar todo aquele que necessita, enquanto tenta recuperar sua memória fragmentada por uma luta titânica contra o Senhor das Máquinas.

PODERES

Hector inicia sua jornada como um simples menino, sem poder algum, sem quase nenhuma capacidade de compreender muita coisa. Mas vencer a Morte já não seria um certo tipo de poder?

A medida que eleva sua compreensão, Mil Nomes desenvolve dons especiais como, por exemplo, disfarçar-se em qualquer pessoa, coisa ou ser.

Mas isso nem longe diz algo a seu respeito pois Mil Nomes, mesmo sem saber, é uma entidade especialíssima e única.

Mil Nomes conta com a ajuda imprescindível de Prahna (deusa da Vida), Ka Lan (deusa da Morte), Dumond (sua poderosa nave espacial e residência), Hector (?) e TikTak (um Aleph).

PERSONALIDADE

Mil Nomes é uma sombra de alguém. Parece ser um menino, mas essa identidade se perdeu, apesar dele ainda ter muito dela. Muitas vezes age feito uma criança. Porém, a medida que evolui, Mil Nomes passa a compreender melhor o Universo... Mas sem abrir mão da alegria típica da inocência.

ARMAS

Mil Nomes tem algumas armas especiais: primeiro, sua espada, que na verdade é sua esposa, Ka Lan. Segundo, seu escudo, que é sua outra esposa, Prahna.

Porém, ele é dono de uma espaçonave, carinhosamente chamada de Dumond, onde guarda seu armamento mais pesado: mini-naves de apoio, robôs de assalto, tanques, mísseis e foguetes atômicos.

O próprio Dumond pode "plasmar" armamentos e equipamentos que julgar necessário, tornando-se uma espaçonave ainda mais forte e destemida.

A Palavra do Autor

O Mil Nomes sou eu. Todos os demais personagens são partes de mim, lógico, mas ele representa quase tudo o que sou, o que sinto e o que acredito... mas numa versão ficcional.

A começar pela visão que faço de mim mesmo: eu sou uma criança, sim. Senão a maior parte de mim, é uma criança. Tenho uma visão bastante infantil (sem ser infantilizada) das coisas do mundo, das pessoas, de tudo. Tenho uma profunda aversão sobre o que é ser "adulto" e acho que envelhecer é uma doença, uma abominação, e que se existir um deus, ele cometeu seu maior e mais absurdo erro.

Porque o adulto acha normal matar. Acha normal a corrupção, a fome, a miséria. Ele acha que as coisas não podem mudar porque ele não quer que mude.

Mas, como diria o Mr. Smith no filme Matrix, não se pode lutar contra o inevitável. Meu prazo de permanência aqui é bem curtinho. Vou morrer, vou deixar este mundo em (muito) breve, sumir de vez.

Só que, antes de ir, quero deixar uma porta por onde posso manter a triste esperança de alcançar a Imortalidade. E ela só é alcançada pela Arte.

Acho que o Mil Nomes é isso. Um suspiro de mim mesmo feito de papel, onde deposito minha alma, quebrada em pedaços de Imaginação, quem sabe, e com sorte, servindo de farol para que outros possam alimentar esse delírio, ocupando suas vidas com um objetivo especial e diferente.

Que pode não dar em nada mas, francamente, é bem melhor do que entregar-se e conformar-se.

Com Mil Nomes me acalanto. E ele leva, para acima da Terra e além do mundo, essa sombra que passou e que nada tem a dizer, nada tem a acrescentar. A não ser esse desejo meio louco de burlar a obliteração.

 

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